A força de vontade foi o aspecto mais destacado por Cuca na vitória por 2 x 0 sobre o Atlético-PR, nesta quarta-feira, em Curitiba, na sua estreia como técnico do Cruzeiro. E o treinador avisa: o time tem muito a crescer.
“Hoje (quarta-feira) eles foram vibrantes. Os caras saíram de campo com ‘grama na bunda’. Lutaram, guerrearam, você vê o Roger tomando cartão. Tem que ser assim. É tão bonito ver quando o cara se entrega, se doa, um vai incentivando o outro. A gente pode e deve melhorar, mas foi bom o começo”, observou.
Cuca aprovou o início com o pé direito no Cruzeiro e fez questão de lembrar que o Cruzeiro ganhou em condições bem adversas, onde não triunfava havia quase sete anos.
“Uma vitória é sempre bem-vinda, ainda mais fora de casa contra um adversário difícil de ser batido como é o Atlético-PR, com uma força muito grande da arquibancada e um time aguerrido. O Atlético-PR jogou com diversas formas táticas, fomos pressionados, e no fim vencemos por 2 x 0. No montante do jogo, fizemos uma boa partida”, afirmou.
Por fim, Cuca fez questão de explicar as substituições que levaram o Cruzeiro a encerrar a partida no esquema 3-5-2, já sem os armadores Roger e Gilberto em campo. Era preciso conter as investidas do Atlético-PR e investir no contra-ataque que levou ao gol de Robert aos 41 min do segundo tempo.
“Quero deixar bem claro que gosto de jogar ofensivo, mas não tenho vergonha de me fechar. Quando senti que tinha que me fechar, eu me fechei. Faltavam 12 minutos e senti que, naquele momento do jogo, não tinha mais a parte tática. Existia a superação, a bola alçada na área. E deixei o meu time alto, com o Fabinho de terceiro zagueiro. Tiramos o Roger, que é um articulador, mas não tinha mais espaço para articular. Nós precisávamos era da velocidade”, disse.
Fonte:Site Oficial do Cruzeiro
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